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CRESS-PI ESTEVE PRESENTE NO III ENE, QUE TRAÇOU ESTRATÉGIAS DE LUTAS EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA MO BRASIL

Terminou no último domingo (14/04) o III Encontro Nacional da Educação (ENE), que reuniu mais de 1200 pessoas e aconteceu no Centro Comunitário da UNB em Brasília. A conselheira do CRESS PI, Fernanda Soares, participou do evento, que tratou da conjuntura e dos rumos da Educação no Brasil, realizando uma crítica sobre os modelos atuais. O III ENE traçou ainda estratégias para a garantia de uma educação pública, democrática e de qualidade no país.

Para Fernanda, o III ENE levantou uma discussão que é parte das lutas e posições políticas do Conjunto CFESS/CRESS, que é a defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade.

“Além disso, o encontro também tratou da conjuntura política, social e econômica do Brasil, em especial sobre o atual governo e suas decisões, que afetam diretamente a educação”, afirma.

Os debates do III ENE possibilitaram acúmulos para a construção de um projeto classista de educação, alinhado aos interesses dos trabalhadores e não do capital financeiro. Permitiu, ainda, avançar nas articulações necessárias para organizar a luta contra os ataques neoliberais da extrema-direita.

O documento final do III ENE apontou um plano de lutas que indica, entre outras ações, a construção de um calendário nacional de lutas para barrar a Contrarreforma da Previdência; a construção da greve geral para derrotar essa contrarreforma e os ataques da extrema-direita; a construção de semana nacional de paralisação da educação em defesa da educação pública, dos serviços públicos e contra a reforma da Previdência.

Além disso, propôs a defesa do direito irrestrito de organização de lutas e movimentos sociais, manifestações e greves; aprofundar os esforços de luta contra o Projeto Escola sem Partido e em defesa da liberdade de cátedra e ensino, assim como continuar construindo a Frente Nacional Escola Sem Mordaça, como experiência unitária para defender um projeto classista e democrático de educação.

A primeira agenda de mobilização está prevista já para o mês de abril. Os participantes do encontro definiram pela realização de uma semana de paralisação da Educação de 22 a 29 de abril. O período de mobilização terá ênfase no dia 24, como dia de greve da educação contra a reforma da Previdência.