O mês de janeiro nos convida a aprofundar o debate acerca da Saúde Mental.
O/A assistente social, por ter uma formação generalista, ser um/a profissional comprometido/a com a construção de uma nova ordem societária e estar inserido/a no campo da saúde, também participa diretamente das discussões e atua na viabilização da garantia de direitos aos usuários dos serviços de Saúde Mental.
De acordo com CFESS (2010) “[…] nas equipes de Saúde Mental, o/a assistente social deve contribuir para que a Reforma Psiquiátrica alcance seu projeto ético-político” e na saúde atuam em quatro eixos:
1. Atendimento direto aos/às usuários/as – ações socioassistenciais e socioeducativas.
2. Mobilização, participação e controle social – participação em conselhos, incentivo e mobilização de usuários/as e familiares a participar e construir coletivos de luta sociais.
3. Investigação, planejamento e gestão – registros das atividades desempenhadas; criação de planos de trabalho e projetos de ação.
4. Assessoria, qualificação e formação profissional – supervisão de estágio a estudantes de Serviço Social; assessoramento de entidades e movimentos sociais.
Assim, no seu processo de trabalho os/as assistentes sociais devem considerar as expressões específicas da questão social que desafiam a pesquisa concreta de situações concretas. As atribuições e competências profissionais, a serem desenvolvidas na saúde, podem contribuir para a defesa da política pública de saúde, para a garantia dos direitos sociais, para o fortalecimento das lutas dos sujeitos sociais, bem como para avaliação do SUS.